Garantista da Transrio conta sobre processo que demanda atenção e rigor. 

 

Uma função pouco conhecida mas de grande importância em concessionárias é a do garantista. E na Transrio não poderia ser diferente. 

Na filial de Caxias do Sul (RS) quem está responsável por essa função é Elaine Camargo, que está na empresa há 12 anos. Mas afinal, o que faz um garantista? Analisa produtos, mantem contato com fabricantes, acompanha prazos e o processo de auditoria, controla reembolso e encaminha cartas de crédito para aprovação junto a área financeira. “Garantia sempre foi considerada uma área complicada, que passa por rígida auditoria. Então aprendemos a fazer os processos corretamente e informatizamos tudo. Entrei na Transrio em 2011 e aceitei um desafio, que seria resolver pequenos problemas, mas na verdade eram mais de 400 processos parados que não conseguiam reverter. Desde lá já passamos por cinco auditorias, todas com índices mínimos de estorno e a última completamente zerada.”, ela conta.

Mas não foi do dia para a noite que adquiriu todo a experiência e qualidade no trabalho. Ela começou em 1986 em uma revenda onde precisavam de alguém dinâmico e com pensamento rápido. Fez o teste e foi chamada para, logo no início já controlar 17 mecânicos e 10 chapeadores.“Minha primeira tarefa foi fazer apontamento de mão de obra, cronometrávamos tudo o que os mecânicos estavam fazendo. Pegava os números e colocava na tabela para montar os TPRs (tempo padrão de reparos)”, relembra. “Aprendi os desenhos das peças e passei a ser apontadora de produção, depois garantista. Fiz curso de Encarregado de Garantia em Escritório de Oficina. Fui uma das pioneiras em garantia aqui na região Sul”. 

Elaine tem uma vasta experiência, estudou mecânica para entender melhor o trabalho de seus colegas e já foi gerente de garantia em vários locais do Rio Grande do Sul, sempre lidando com auditoria e melhorando processos. E a Transrio soube reconhecer esse talento: “Quando entrei na Transrio já estava com 46 anos, considerada pela maioria das pessoas já fora do mercado e a empresa me deu a oportunidade de mostrar meu trabalho.

Cheguei para mostrar para o que tinha vindo e já se vão 12 anos. É uma satisfação pessoal uma mulher como eu, com 58 anos de idade continuar no mercado de trabalho. Sou muito agitada e estou sempre em busca de mais conhecimento. Eu busco a perfeição” 

Apesar de um passado com uma história cheia de experiências, Elaine também olha para o futuro: “Temos que ser críticos, a garantia é o final do processo, se começar errado vai terminar errado, é preciso um senso e observação muito grande pra fazer a coisa funcionar e o apoio dos colegas. Eu respeito muito meus colegas e tenho o respeito deles. Meu nome está feito na fábrica, todos me conhecem. Agora a perspectiva para o futuro é formar mais garantistas, passar o que aprendi; dar consultoria para ajudar o grupo para quando tiverem uma auditoria conseguirem levar de uma maneira mais leve, com menos erros.”, planeja.  

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